Os engenheiros civis que integram o quadro de servidores municipais de Salvador reclamam de discrepância salarial e tratamento desigual da categoria pela Prefeitura. De acordo com a Associação dos Engenheiros Civis do Brasil – Seção Bahia (Abenc-BA), a diferença de vencimentos entre profissionais que ocupam a mesma função, segundo o plano de cargos instituído pela Lei 7.866/2010, chega a 200%. “A diferença entre esses profissionais de igual formação é gritante. Enquanto o servidor engenheiro da Secretaria Municipal de Saúde tem um salário base inicial de R$ 3.099,92, o da Sucop amarga exatos R$ 904,12”, reclama o presidente da Abenc-BA, Enéas Almeida. O representante da classe denuncia ainda a defasagem das remunerações e o descumprimento, pela Prefeitura da cidade, do salário mínimo dos profissionais do setor. “O Artigo 124 da Lei Orgânica também assegura o pagamento do piso aos profissionais de nível superior, mas o tratamento dado pela prefeitura, além de discriminatório é ilegal”, protesta.
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