Para a União Nacional dos Estudantes, o aumento da taxa de juros aplicada no Brasil impede o desenvolvimento
A União Nacional dos Estudantes recebeu com espanto e preocupação a notícia do novo aumento na taxa selic, realizada nesta terça-feira (8/06), pelo Banco Central. Para os estudantes, a elevada taxa de juros cobrada no país impede o desenvolvimento de diversas atividades, causando retrocessos que não condizem com a situação atual da economia brasileira, quando a inflação se mostra sob controle e existe um desaquecimento da produção industrial. A inflação é preocupação de todos os brasileiros, mas não pode servir de desculpas para defender outros interesses.
A UNE, que em toda a sua história esteve ao lado dos interesses nacionais e, durante os últimos anos desencadeou campanhas como o “Fora Meirelles”, pedindo a saída do antecessor manda-chuva do Banco Central, volta a ressaltar a importância da redução imediata da taxa de juros aplicadas no Brasil. O absurdo está no fato de que o país gasta todos os anos mais com o pagamento dos juros da dívida pública do que em todas as áreas sociais juntas.
A subserviência ao humor do “mercado” não pode prejudicar os compromissos do novo governo com o crescimento nacional. A estrondosa taxa, a maior do planeta, preocupa os estudantes, principalmente, com relação à nossa incansável luta para chegarmos a investimentos de 10% do PIB na educação. Elevar os juros apenas nos mantêm cada vez mais distante dessa meta.
União Nacional dos Estudantes
9 de junho de 2011
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