segunda-feira, 11 de junho de 2012

em brasília UNE apoia marcha unificada de docentes em greve


Mais de oito mil participaram do ato em defesa do reajuste salarial dos professores
Mais um ato da mobilização dos professores das universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio, na defesa do reajuste salarial para a categoria, levou 8 mil às ruas de Brasília na manhã de hoje (05), na Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF). Reforçando o apoio à causa, além de centenas de estudantes de todo o país, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, e a vice-presidente da entidade, Clarissa da Cunha, estiveram presentes na marcha.
A UNE entende que a causa dos professores é justa e está intensificando as mobilizações dos estudantes de apoio à greve, além de, em defesa de uma universidade pública e de qualidade, levar ao movimento pautas específicas do ME, como a defesa de maiores investimentos na educação (10% do PIB e 50% dos Royalties e do fundo sociaal do pré-sal para educação). Leia carta aprovada durante a última reunião da diretoria executiva da entidade aqui.
Para Iliescu, o ato abriu um grande espaço de luta por direitos fundamentais para uma educação de qualidade. “Apoiar este movimento é somar forças para a real mudança do ensino superior, garantindo mais mentes e projetos a serviço do desenvolvimento econômico, social e humano do país. Esta causa é de todos, estudantes e trabalhadores de todo o Brasil”, ressaltou.
Vindas de todos os cantos do Brasil, caravanas com professores de todas as instituições federais de ensino em greve e centenas de estudantes da UFRJ, UniRio, UnB, UFSJ, UFV,UFT, UFSM, FURG, UFMT, UFPB integraream o ato. A concentração foi feita em frente à catedral de Brasília às 10h30 e os manifestantes marcharam até o Ministério do Planejamento. Após a marcha, foi realizada uma plenária ampliadados servidores, às 15h, na Esplanada, para votar a greve geral do funcionalismo federal, a partir de 11 de junho.

PROFESSORES EM GREVE

A greve dos professores das Instituições Federais de Ensino completou 18 dias nesta segunda-feira (4). Desde a deflagração da paralisação nacional por tempo indeterminado, em 17 de maio, docentes de 49 instituições já suspenderam as atividades. Veja a lista completa aqui.
O principal motivo da greve é que os governos dos estados envolvidos não cumpriram a Lei Federal que regulamenta o piso salarial dos professores. Além disso, os servidores vêm enfrentando a precarização das condições de trabalho e ataques aos direitos básicos, como a recente privatização da previdência, com a criação do Fundo de Pensão dos Servidores Públicos Federais (Funpresp).
Mariana Ortiz

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